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O Blog da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras

As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário

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Fisioterapia na terceira idade


Qual a importância da Fisioterapia na terceira idade?


Ao longo do processo de envelhecimento, as capacidades de adaptação do ser humano vão diminuindo, tornando-o cada vez mais sensível ao meio que o rodeia.


Com o declínio progressivo das suas capacidades, principalmente a nível físico e também devido ao impacto do envelhecimento, o idoso vai alterando os seus hábitos e rotinas diárias, substituindo-as por outras ocupações e atividades menos exigentes. Esta diminuição de atividades conduz a consequências muito sérias, tais como a redução da capacidade de concentração, coordenação e reação motora em diferentes situações. Tudo isto, potencia o surgimento de processos de auto desvalorização, diminuição da sua autoestima, apatia, desmotivação, solidão, isolamento social e mesmo depressão.


A Fisioterapia tem aqui um papel muito importante.


É verdade que o tratamento de Fisioterapia pode ser necessário em qualquer fase da vida, mas, no idoso a sua importância é tão relevante no tratamento como na prevenção; visando preservar, manter, restaurar ou desenvolver funções nas áreas motoras, sensoriais, cognitivas, psíquicas ou sociais, proporcionando assim melhoria da sua qualidade de vida. As práticas preventivas ocupam, em qualquer especialidade, um lugar de destaque, sobretudo naqueles idosos cuja condição patológica geral tenha diminuído de forma significante suas possibilidades de mobilização e independência.


Com a prevenção, a Fisioterapia ajuda os idosos a superar as constantes ameaças ao seu equilíbrio, ajuda a melhorar as suas capacidades funcionais como também ajuda-os a ganhar consciencia das suas limitações, sugerindo algumas alterações em seus lares e  nas Instituições, conferindo-lhes maior segurança, para que não sofram as quedas.


As grandes áreas de intervenção da Fisioterapia no idoso recaem fundamentalmente sobre:

  • Tratamento do paciente com imobilização prolongada;

  • Tratamento dos quadros inflamatórios;

  • Tratamento de sequelas de acidente vascular encefálico;

  • Tratamento preventivo nos quadros demenciais;

  • Tratamento dos quadros osteodegenerativos.

Em tudo isto torna-se imprescindível a participação e envolvimento dos familiares no tratamento do idoso.


Fisioterapeuta Florêncio

A doença  pulmonar  obstrutiva crónica

 

A doença  pulmonar  obstrutiva  crônica  ( DPOC)  é  o  termo  usado  para  um doenças  pulmonares  caracterizado  pela  obstrução  crônica  das  vias  aéreas  no  interior  dos pulmões.  Dentro  deste  grupo,  duas  doenças  se  destacam,  a  bronquite  crónica  e  o  enfisema pulmonar, seja esta dentro  dos  pulmões,  nomeadamente  durante  a  expiração.

 

O  ar  consegue  entrar,  mas  apresenta dificuldade  em  sair,  ficando  preso  no  interior  dos  pulmões,  fazendo  com  que  o  paciente  não consiga.

 

A  DPOC  é  uma  doença  progressiva  que  se  desenvolve  normalmente  após  exposição crônica  a  partículas  ou  gases  nocivos,  como  o  fumo  do  tabaco,  por  exemplo.

 

No  entanto, existem  outras  causas  que  incluem  doenças  genéticas  como  deficiência  de  alfa-1-antitripsina, exposição ou de fogo.

 

Cerca de 20%  dos fumadores  desenvolvem  DPOC.  A  maioria dos pacientes  que desenvolvem  a  doença apresentam  antecedentes de pelo menos 1 maço  de cigarros por dia durante 20  anos.

 

A DPOC não tem cura, ainda que haja tratamento para retardar a sua progressão, a única atitude realmente eficaz é a prevenção, ou seja, não fumar, ou no caso de exposição.

 

Na grande parte dos casos a doença manifesta-se após os 40 anos de idade. O primeiro sintoma  percetível  costuma  ser  a  tosse  matinal  com  expetoração.  O  cansaço  e  a  falta  de  ar são  também  sintomas  desta  doença.  


O  paciente  vai  progressivamente  ficando  cada  vez  mais limitado nas suas atividades diárias.  Como a DPOC afeta pessoas mais velhas os sintomas são normalmente atribuídos ao  envelhecimento e ao  cigarro, não despertando  muita atenção inicialmente.  No  nosso  universo  de  residentes,  3  têm  esta  patologia,  dois homens e uma mulher.

 

Enfermeira Cátia


Igreja celebra Dia Mundial do Doente

 

A Igreja Católica celebra hoje o Dia Mundial do Doente, este ano concentrada particularmente na questão da solidão, seguindo a orientação deixada por Bento XVI na sua mensagem para esta ocasião para que ninguém seja “esquecido ou marginalizado”.

 

“Se cada homem é nosso irmão, tanto mais o fraco, aquele que sofre e aquele que precisa de cuidados no campo da saúde deve estar no centro da nossa atenção, para que nenhum deles se sinta esquecido ou marginalizado”, escreve o Papa.

 

O Dia Mundial do Doente é celebrado anualmente pela Igreja Católica na festa litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes, que assinala as aparições a Bernardette Soubirous, em 1858, as quais levaram a um movimento de oração e caridade com atenção particular aos que estavam em situação de doença.

 

Fonte: Agência Ecclesia

Aumento da rede de Cuidados Continuados responde aos utentes e cria emprego

 

As ministras da Saúde, Ana Jorge, e a do Trabalho e Solidariedade Social, Helena André, presidiriam hoje, em Braga, à cerimónia de assinatura dos acordos entre as Administrações Regionais de Saúde e as Instituições de Solidariedade Social, para alargamento da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, no âmbito do Programa Modelar 2 e que prevê um investimento de 140 milhões de euros.

 

Até ao momento, a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados deu resposta a cerca de 50 mil utentes e prestou cuidados domiciliários a mais de 4000 pessoas.

 

“O Programa Modelar 2 corresponde ao compromisso do Governo em antecipar de 2016 para 2013 a meta de cobertura nacional em cuidados continuados, que se deverá situar em 10 322 lugares em 2013”, refere o MS, em comunicado.

 

Esses lugares serão divididos por 2159 camas em Unidades de Convalescença, 1921 camas de Média Duração e Manutenção, 5970 novas camas de Longa duração e Manutenção e 272 camas para a prestação de Cuidados Paliativos.

 

Até 31 de dezembro de 2009 havia 3938 camas a funcionar na rede (mais 37 por cento do que em 2008): 1308 no Norte, 1196 no Centro, 743 em Lisboa e Vale do Tejo, 374 no Alentejo e 317 no Algarve.

 

Fonte: Lusa

Cuidados Continuados Integrados

O que são os Cuidados Continuados Integrados (CCI)?

São os cuidados de convalescença, recuperação e reintegração de doentes crónicos e pessoas em situação de dependência.


Por Cuidados Continuados Integrados entende-se o conjunto de intervenções sequenciais integradas de saúde e apoio social, decorrente de avaliação conjunta, visando a recuperação global da pessoa entendida como o processo terapêutico e de apoio social, activo e contínuo, que visa promover a autonomia melhorando a funcionalidade da pessoa em situação de dependência, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social.


Os cuidados serão preferencialmente prestados no local de residência do utente. Quando tal não for possível, serão prestados em locais especificamente equipados para o efeito.


Através do Decreto-Lei n.º 101/2006. DR 109 SÉRIE I-A de 2006-06-06, foi criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) que vai funcionar numa colaboração estreita entre os Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social.


O que é a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados?

É o conjunto das instituições, públicas ou privadas, que prestam (ou virão a prestar) cuidados continuados, tanto no local de residência do utente como em instalações próprias.


Esta rede destina-se a prestar apoio integrado nas áreas da saúde e da segurança social através de equipas multidisciplinares que actuam no terreno, em estreita colaboração com os hospitais e centros de saúde.


Assim, a RNCCI será o conjunto estruturado de unidades (internamento e ambulatório) e equipas de cuidados continuados de saúde e de apoio social, prestados de forma integrada, a pessoas em situação de dependência com falta ou perda de autonomia.


Os serviços são prestados tanto por entidades públicas como privadas. As entidades públicas são sobretudo hospitais, enquanto as privadas são instituições particulares de solidariedade social (IPSS), Misericórdias, etc., que prestam cuidados continuados ao abrigo de protocolos celebrados com o Estado.