As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário
As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário
Iniciativa nacional procura aproveitar os excedentes de refeições e oferece solidariedade aos mais carenciados
A Cáritas, a União das Misericórdias e a Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome estão entre os membros da comissão de honra da campanha nacional pelo Direito à Alimentação, promovida pela AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.
Além da criação do "vale solidário" que oferece uma refeição a famílias carenciadas, o principal objectivo é desenvolver um sistema para aproveitar os excedentes de refeições e alimentos cozinhados em estabelecimentos de hotelaria, restauração e bebidas.
A iniciativa, que conta com o patrocínio do presidente da República Portuguesa, procura criar uma “Rede Nacional de Solidariedade, dirigida às famílias e aos cidadãos carenciados de alimentação”.
Todos os cidadãos, empresas e instituições, privadas ou públicas, podem aderir a esta Campanha, através de contribuições, donativos e apoios.
A adesão a esta Campanha, voluntária e gratuita, é realizada através de inscrição no sítio www.direitoalimentacao.org
Os promotores da iniciativa pretendem sensibilizar todos os envolvidos nesta área, “desde a produção agro-pecuária, passando pela indústria e a distribuição alimentar”.
“Todas as pessoas, famílias, grupos vulneráveis e desfavorecidos, que não possam suprir as suas próprias necessidades, devem ser objecto de uma atenção especial, no que toca ao direito à alimentação”, refere a «Carta do Direito à Alimentação», lançada no referido site.
Todas as instituições e empresas aderentes, incluindo as empresas de hotelaria, restauração e bebidas, serão identificadas através de símbolos próprios.
O Banco Alimentar contra a Fome organiza no sábado e no domingo uma nova campanha de recolha de alimentos em 18 distritos portugueses e 1147 estabelecimentos comerciais, contando com a ajuda de 30 mil voluntários.
"Os portugueses têm sabido responder com grande generosidade aos apelos do Banco Alimentar com a doação de alimentos, e a Campanha que decorre este fim-de-semana realiza-se num contexto particularmente difícil para as famílias, mas por mais pequena que seja a contribuição, muitas pessoas irão beneficiar dessa ajuda", diz a instituição em nota.
O resultado da campanha "será distribuído de imediato e localmente as pessoas com carências alimentares comprovadas através de mais de 1800 instituições" de solidariedade.
O Banco Alimentar promove uma campanha de recolha de alimentos, em supermercados e superfícies comerciais, nos dias 27 e 28 de Novembro.
Em simultâneo, prolongando-se até 5 de Dezembro de 2010, tem lugar a Campanha "Ajuda Vale", que permite a recolha de alimentos sob a forma de vales que representam seis produtos básicos à alimentação.
Esta modalidade de campanha, em que cada pessoa continua a decidir o que quer doar, permite uma simplificação dos procedimentos logísticos.
Este colóquio, Dinâmicas Actuais da Pobreza e da Exclusão Social. Conceptualizações, politicas e intervenções, visa abordar um conjunto de problemáticas em torno da pobreza e da exclusão social que têm tido pouca visibilidade ou que têm sido insuficientemente exploradas do ponto de vista académico. É organizado pela Secção Temática Pobreza, Exclusão Social e Políticas Sociais da Associação Portuguesa de Sociologia (APS) e irá realizar-se no dia 25 de Novembro de 2010, no Auditório 3 da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa.
Para o efeito, pretende-se mobilizar um conjunto de peritos de reconhecido mérito nacional e internacional nas questões da pobreza e da exclusão social, assim como nas políticas sociais, no sentido de partilhar conhecimentos com um público diversificado de voluntários, dirigentes e técnicos da área da intervenção social, bem como com o público em geral.
A entrada é livre, sujeita à lotação da sala (se desejar Certificado este tem um custo de 10€), pedimos-lhe apenas que envie a Ficha de Inscrição devidamente preenchida para pobreza@aps.pt indicando a sua intenção em participar.
Vivemos tempos difíceis, existem muitas famílias com grandes dificuldades, o desemprego nalguns casos inesperado, a falta de recursos para ultrapassar as necessidades do dia-a-dia, conduz-nos a um dilema sem procedentes, que as Instituições, Misericórdias e IPSS, tentam desdobrar-se em múltiplas respostas, que não chegam, que não dão resposta às inúmeras famílias que procuram ajuda, diariamente nos batem á porta, e cada um que chega, é novo na aflição que vive, e mais um no enorme caudal de necessitados que a sociedade de hoje tem, que a economia do país criou.
A Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, criou um departamento próprio para este tipo de atendimento, uma Assistente Social e um Voluntário, organizam processos e tratam de toda a logística até á entrega dos produtos vindos do Banco Alimentar Contra a Fome, temos consciência que no meio fica um vazio para alem da muita procura e da pouca oferta, que muitas das vezes acontece, a Santa Casa na última distribuição entregou muitos produtos adquiridos pela Instituição, porque são tantas as famílias e poucos os produtos vindos do Banco Alimentar Contra a Fome.
No entanto queremos e devemos referir, que como em toda a sociedade, existe o necessitado, e o que se diz necessitado, o desonesto que muitas vezes prejudica uma obra, aquele que nos procura com falsidade, que exige, que não sabe agradecer o que lhe é ofertado, e que depois de recolhido o bodo, vai dá-lo a outro dizendo que tem a dispensa cheia. È lamentável que o homem tenha tanta falta de humanidade, é lamentável o egoísmo e o uso da boa fé de quem dá.
Torres Vedras tem uma grande comunidade de pessoas necessitadas, e pior tem uma comunidade de pobreza envergonhada, aquele que passa fome e tem vergonha de pedir, tem a mãe que em desespero apela pelo leite para os filhos, porque nada mais tem para lhe dar.
A Santa Casa da Misericórdia distribui mensalmente na 1ª semana do mês os produtos alimentares, pedimos colaboração dos comerciantes da nossa zona que nos ajudem nesta missão a favor do próximo, existe sempre uma parte que podemos dispor a favor do outro, para um não faz falta, para o outro é o tudo que lhe faltava.
No nosso concelho existe tanto campo á espera de alguém que o cultive, porque não deixar um vizinho em dificuldade semear uma batata, um feijão…
Em tempos não muito remotos o Governo Civil distribuía leite para as crianças do mês até ao ano, um programa de primordial importância para tantas famílias, que infelizmente também acabou sem uma explicação.
Aproxima-se o Natal, a quadra da alegria e da maior tristeza para quem nada tem, como será a dor de um pai que não tem comer na mesa, que não sabe por quanto tempo vai ter um teto porque não tem dinheiro para a renda, a luz está cortada, a água não corre, e as lágrimas das crianças que não sabem o que aconteceu, a dor no olhar de quem julga que foi mau porque o Pai Natal não deixa o presente sonhado, como pode uma sociedade ajudar tantos pais nesta situação?
Peço a todos que dêem as mãos, vamos nos ajudar mutuamente, vamos dar ao outro e receber a alegria de partilhar
Associando-se às iniciativas “2010 Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social” e Dia Mundial da Estatística, o INE divulgou este mês de Novembro uma publicação com a análise dos resultados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento em Portugal, que se realiza a nível europeu desde 2004.
Já não são só os idosos, os desempregados ou pobres que pedem alimentos ou procuram as cantinas das instituições sociais. Também há pais de família e jovens com emprego.
Apesar de ainda não se fazerem sentir os efeitos do Orçamento de Estado que foi debatido no Parlamento esta terça-feira, o aumento da pobreza e o número de famílias necessitadas de apoio elementar, como o auxílio alimentar, não pára de crescer.
Segundo o Jornal de Notícias, o Banco Alimentar Contra a Fome já presta apoio a mais 40 mil pessoas e mais 750 instituições do que no ano passado. No total, cerca de 300 mil recebem auxílio alimentar daquela instituição.
Também os utilizadores da cantinas das Misericórdias Portuguesas praticamente triplicaram – aumentaram entre 200 e 250%. Crescem também pedidos de ajuda de pessoas empregadas que procuram cabazes alimentares.
De facto, as instituições têm sido surpreendidas pelo perfil de quem pede ajuda: já não são apenas os idosos, os desempregado ou indigentes. "As pessoas que nos pedem ajuda são cada vez mais pais de família, são cada vez mais jovens, são cada vez mais pessoas empregadas", disse ao JN Manuel Lemos, presidente da União da Misericórdias Portuguesas. "O emprego já não é garantia suficiente para retirar uma pessoa duma situação de pobreza", lamenta.
Também procuram auxílio desempregados que perderam o direito ao subsídio de desemprego e que, com as novas medidas, deixaram até de ter o suporte do RSI.
Recorde-se que, segundo o INE, 1,9 milhões de pessoas vivam numa situação de risco de pobreza em 2009.
Esclarecimento sobre notícia publicada no passado dia 22, no Jornal Badaladas, na qual é referenciada a Santa Casa da Misericórdia e o Banco Alimentar Contra a Fome.
A Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras sempre esteve ao lado dos mais necessitados, prestando-lhes apoio sempre que solicitado pelo próprio ou por outros organismos, tais como Segurança Social ou Câmara Municipal.
O nosso auxílio é variável consoante a solicitação, a necessidade e a nossa própria disponibilidade, mas sempre presentes. Há décadas que esta instituição tem uma parceria com o grupo de senhoras Vicentinas, em que é efectuada uma distribuição mensal de produtos alimentares por famílias do concelho, sendo o grupo responsável por todos os procedimentos, cabendo à instituição uma comparticipação financeira na aquisição dos produtos.
No Natal efectuamos a já tradicional distribuição de cabazes de Natal, em que tentamos ser justos nas entregas efectuadas, recorrendo para isso às Juntas de Freguesia do concelho, ficando a instituição com a distribuição na cidade e aldeias limítrofes.
Num total, distribuímos anualmente cerca de 350 a 400 cabazes. Actualmente, a procura de ajuda teve um aumento de mais de 200 por cento. Na tentativa de dar uma resposta a essa franja da sociedade, a Misericórdia assinou uma parceria com o Banco Alimentar Contra a Fome, em que toda a logística está a nosso cargo, sendo os produtos a distribuir dados pelo Banco.
Os géneros alimentícios que António Oliveira recebeu A Misericórdia não tem outra forma de ajudar neste contexto sócio-económico em que todos nos encontramos, os custos que acarreta a parte que nos cabe já é elevada, não nos permitindo outra ajuda suplementar. No entanto, temos que referir que, como tudo o que é dado, existem meses mais abundantes que outros, pelo que quando vem muito os sacos vão repletos, quando recebemos menos o saco vai mais vazio.
Cabe-nos apenas a distribuição equitativa dos produtos recebidos pelos agregados familiares auxiliados. Compreendemos a revolta de quem precisa, mas eles também têm de compreender que não temos culpa da situação e só cá estamos a tentar ajudá-los da melhor forma que nos é possível. Muitas vezes as pessoas que estão a atendê-las são agredidas verbalmente, sem culpa do infortúnio de cada um.
A Mesa Administrativa poderá ponderar esta situação acabando com o protocolo com o Banco Alimentar Contra a Fome, pois estão a atingir uma instituição que é apenas intermediária. Não somos nós que doamos os produtos, apenas distribuímos o que nos é dado, mas ao tomarmos esta medida de pôr fim a uma parceria vamos atingir muita família que não tem culpa do que está a ser comentado na comunicação social.
A Santa Casa da Misericórdia não tem qualquer receio, nada tem a esconder, tudo o que fazemos é procurar ajudar na medida que nos é possível, mas por muito que queiramos não podemos dar o que não temos. As famílias, ou quem quer que seja, quando lhes toca uma fatalidade de desemprego ou doença, devem ter a noção de restringir os seus hábitos sociais, para que o choque da falta de comer seja minorado junto das crianças, que sem culpa são atingidas. Depois devem recorrer aos organismos superiores como Segurança Social, Centro de Emprego, Câmaras Municipais, Juntas de Freguesia, solicitando ajuda consignada na Constituição Portuguesa.
Lamentamos a fome de muitas famílias, lamentamos toda a situação, só pedimos que compreendam a nossa posição, nem sempre ajudar é fácil. Poderíamos fazer vários comentários sobre a notícia, mas apenas desejamos que a família em questão encontre rapidamente a estabilidade sócio-económica, para bem das crianças e descanso dos pais.
“Qualquer que seja a forma, a pobreza é um insulto para nossa humanidade comum”. Essa foi a denúncia lançada por Dom Francis Chullikatt, núncio apostólico e observador permanente da Santa Sé na ONU, na quinta-feira passada, em Nova York.
O prelado interveio com ocasião da 65ª Assembleia Geral da ONU diante o Segundo Comitê sobre o item 24, “Erradicação da Pobreza e outras questões relativas ao desenvolvimento”.
A pobreza, explicou em sua intervenção, “é uma realidade multidimensional e complexa”. No mundo, de fato, existem muitos tipos de pobreza, “que deve ser enfrentada em diferentes lugares e em distintos níveis”.
“Nos países mais pobres, encontramos a pobreza em sua forma mais terrível: pobreza extrema ou absoluta”, uma condição caracterizada por “uma grave privação das necessidades fundamentais, que incluem, por exemplo, alimento, água potável, estruturas sanitárias, assistência sanitária básica, educação, informação, etc.”
A que afeta os países desenvolvidos, “apesar de muitas situações de extrema indigência”, é a “pobreza ‘relativa’, que pode considerar-se como falta de recursos suficientes, financeiros e materiais, que permitam à população alcançar um estado de vida aceitável numa sociedade, e, sobretudo, a respeito das possibilidades de que outros desfrutem”.
Dom Chullikatt fez um apelo a se reafirmar o compromisso em alcançar os objetivos de Desenvolvimento do Milênio antes de 2015, “incluindo o fim da pobreza extrema e da fome”.
O prelado lamentou a diminuição das ajudas com esta finalidade, por causa da crise. “Muitos países doadores reduziram a já atual pequena porcentagem do PIB destinada às ajudas ao desenvolvimento”.
“É necessário que a assistência ao desenvolvimento dos países mais pobres seja guiada por um princípio de solidariedade global entre países ricos e pobres, no reconhecimento da pertença a uma única família humana”.
“Nos momentos de maior dificuldade, deveríamos mostrar uma maior solidariedade” comentou.
O observador permanente recordou também que o princípio da solidariedade deveria ir sempre ao passo da subsidiariedade. “Os pobres deveriam ser ajudados a empreender suas próprias iniciativas para melhorar as condições de vida”.
Do contrário, corre-se o risco de que “o papel da iniciativa seja substituído pela passividade, dependência e submissão a um sistema burocrático”.
Neste contexto, é “crucial investir na instrução e na formação de pessoas, desenvolvendo de forma integrada uma ‘cultura empresarial’ específica”.
Da mesma forma, “é urgente tornar disponíveis também aos pobres os medicamentos e os tratamentos necessários para combater pandemias como malária, tuberculose, tétano e HIV/SIDA, que afetam muitas populações.
“Mais de 60 anos depois da proclamação e da adoção da Declaração Universal dos Direitos do Homem, é inaceitável que centenas de milhões de pessoas vivam ainda em condições sub-humanas e estejam privadas de desfrutar dos direitos fundamentais.”