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O Blog da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras

As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário

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PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO DE 2010, CELEBRADO ENTRE O MINISTÉRIO DO TRABALHO E DA SOLIDARIEDADE SOCIAL E A CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE

 

O sector social não só é importante para a economia social, mas é também essencial para a melhoria das condições de igualdade em Portugal. A afirmação foi feita pelo ministro José Sócrates durante a cerimónia de assinatura do protocolo anual de cooperação entre Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, a UMP, a União das Mutualidades e a CNIS. Apesar de não haver aumentos nas comparticipações, estão consagradas diversas medidas que visam assegurar a qualidade e a sustentabilidade das instituições.

 

Conheça o protocolo clicando no botão

Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social, sucessos e fracassos


O Parlamento Europeu e o Conselho da União Europeia instituiram o Ano 2010 como “Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social” com o grande objectivo de reforçar o empenho da União e de cada Estado-Membro na solidariedade, na justiça social e no aumento da coesão social, exercendo um impacto decisivo na erradicação da pobreza que (ainda) se faz sentir por toda a Europa.

 

Apesar da primeira década do século XXI ter sido marcada, a nível europeu, por uma Agenda Social inicial delineada no ano 2000 – Agenda de Lisboa -  e por uma Agenda Social renovada nos meados da década, uma parte significativa da população europeia continua a viver em profunda carência e não tem acesso a serviços básicos, tanto a nível de cuidados alimentares e de habitação como a nível de cuidados de saúde. Os mais de 80 milhões de europeus que vivem abaixo do limiar de pobreza, onde se encontram, sobretudo, idosos, crianças e trabalhadores precários, é o número mais escandaloso que ecoa aos nossos ouvidos e que reflecte questões como profundas desigualdades salariais e sociais, corrupção, oportunismo, exploração, especulação, indiferença, entre outras.

 

Ao longo deste Ano Europeu foram muitas as iniciativas que, de uma forma ou de outra (LobbyingAdvocacy, Campaigns,…) e através de múltiplas instituições (organismos públicos, empresas e organizações da sociedade civil) fizeram dar conta deste Ano. Em Portugal destacaram-se iniciativas da Segurança social, da Rede Europeia Anti Pobreza, do Alto Comissariado para a Imigração e Diálogo Intercultural, da Cáritas, entre outras.

 

Em jeito de balanço sucinto, que sucessos e fracassos este Ano Europeu nos revela? Como sucessos, podemos apontar desde logo, o facto de se colocar esta questão na agenda da União Europeia e de cada estado-membro, possibilitando uma maior discussão e consciência de assuntos que teimamos em menosprezar e ocultar. Depois, o envolvimento de um grande número de actores nas iniciativas realizadas, muitos dos quais vítimas directas de injustiças e angústias várias, dando voz, na primeira pessoa, às suas histórias de vida e aos seus anseios.

 

No entanto, os fracassos também são evidentes. Desde logo, o número de pobres não diminuiu, ou seja, “o escândalo da pobreza” continua a aumentar. Depois, o investimento financeiro europeu na temática deste ano está longe de competir com as causas proclamadas por outros anos europeus, ou seja, as prioridades europeias estão longe de discriminar positivamente o investimento no combate a esta problemática. Depois, muitas iniciativas cingiram-se a uma lógica discursiva, distanciando-se de uma lógica interventiva. Além disso, foram muitos os que nem sequer deram conta deste ano, inclusive do nome, como testemunhei pessoalmente, no último mês do ano, com alunos do ensino secundário.

 

Neste cenário, a União Europeia decidiu assumir, como implicação lógica, a continuidade da luta anti-pobreza, através da elaboração de um documento intitulado: "Declaração sobre o Ano Europeu do Combate à Pobreza e à Exclusão Social: Trabalhar em conjunto para combater a pobreza em 2010 e mais além”, o qual apresenta como pontos de destaque “a implementação de uma estratégia de inclusão activa, a atenção especial aos grupos vulneráveis, à pobreza extrema e à luta contra a pobreza infantil”.

 

No final do Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social, tal como no início, os “mesmos” desideratos aí estão perante uma realidade preocupante que também teima em se manter e até agravar, qual esquizofrenia social que reclama, urgentemente, por uma terapia especial. Talvez possam ajudar os pequenos passos, marcados com o selo do possível, da eficiência e da eficácia, testemunhos de uma participação social activa e verdadeiramente “democrática” onde tenham mais assento as pessoas do que os cifrões e as especulações, as acções do que os discursos, as soluções do que as intenções. A começar pela atenção especial aos mais “pobres” e “excluídos sociais”. O Ano Europeu do Voluntariado que em 2011 se celebra será mais uma Oportunidade...

 

Fonte: paulo.neves@caritas.pt

Raízes medievais do Natal

 

O Natal é uma festa culturalmente muito marcada pela tradição medieval do presépio e do Menino Jesus. No século XI, a espiritualidade da infância do Salvador, iniciada por São Bernardo de Claraval, vai gerar um movimento que abre a porta ao presépio. Os pintores inspiram-se nos seus escritos.

A imaginária vai colocar Maria com o Menino de pé ou sentado no colo da Maria. No Natal, a imagem de Maria ou do Menino Jesus ficava em cima do altar. Estas imagens apresentam o Menino com coroa, ceptro real, manto, mundo na mão, para assinalar a realeza e a senhoria de Cristo, de acordo com o espírito medieval. Os vitrais da catedral de Chartres colocam o Menino deitado em cima de um altar. Esta cena vai influenciar os artistas dos séculos seguintes.

No século XIII, a “Legenda Áurea” de Jacobo de Vorigine descreve a cena natalícia com pormenores apócrifos que saciam a curiosidade do povo. A Ordem dos Pregadores divulga a confraria e a procissão em honra do Santo Nome de Jesus.

Mais tarde, no século XIV, São Bernardino de Sena e Santa Brígida espalham a devoção ao Menino Jesus e surge a imaginária para satisfazer a piedade. Em Florença, realiza-se a primeira manifestação de fé e de devoção pública em honra do Menino Jesus. A sua imagem vai ser levada em procissão e outras cidades vão seguir o seu exemplo.

Em Roma a imagem do Menino Jesus é colocada no altar da Ara Coeli. A imagem é levada em procissão, todos os dias 25 de cada mês. A fama deste Jesus “bambino” irradiou por toda a parte. Na quadra natalícia colocava-se no altar um retábulo com uma cena natalícia, uma imagem de Maria com o menino ao colo ou o Menino Jesus sobre o altar.

Assinale-se que a Idade Média é uma época de liberdade e de grande variedade no domínio religioso. As Dioceses, mosteiros e demais centros espirituais apresentavam tradições próprias, com diversidade nas cerimónias religiosas.

No ano de 1223, S. Francisco de Assis decidiu celebrar a Missa da véspera de Natal com os cidadãos de Assis de forma diferente: assim, em vez de ser celebrada no interior de uma igreja, foi celebrada numa gruta, que se situava na floresta de Greccio (ou Grécio), perto da cidade.

S. Francisco transportou para essa gruta um boi e um burro reais e feno, para além disto também colocou na gruta as imagens do Menino Jesus, da Virgem Maria e de S. José. Os presépios passaram a ser assim entendidos como uma pequena narrativa, inspirada nos relatos dos Evangelhos, mas a verdade é que em Portugal alguns deles representam uma outra interpretação teológica, mais ligada à entronização do Menino.

Fonte: Octávio Carmo
Agência Ecclesia

Feliz Natal

 

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Neste Natal, dê de presente o que não custa nada, e o que mais conforta e traz alegria ao seu semelhante,  dê um sorriso sincero, um abraço apertado que transmita todo seu carinho e afecto.

Seja solidário, assim você e todos os que lhe são próximos, serão muito mais felizes. O Natal tem de ser uma data especial por toda a vida e em todos os momentos.

Um Natal de muitas alegrias, de paz e amor para todos.

Feliz Natal

Patriarca de Lisboa diz que a Igreja quer proteger e apoiar as Misericórdias

 


O Cardeal-Patriarca de Lisboa afirmou que as Misericórdias estão historicamente ligadas à Igreja e que esta as quer proteger e apoiar.

 

D. José Policarpo falava na celebração dos 500 anos da Misericórdia de Óbidos, a 19 de Dezembro, numa alusão ao diferendo existente entre a União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) sobre o estatuto canónico daquelas instituições.

 

“Se a Igreja olha para as Misericórdias com tanto interesse, com tanta ternura e com tanto cuidado não é para dominar seja o que for, é para as proteger, apoiar e garantir que em momentos mais difíceis elas são capazes de continuar, com todos os meios ao seu dispor, a realizar a sua vocação primeira que é a caridade fraterna”, disse.

 

O Patriarca de Lisboa assinalou que as Misericórdias “surgiram em contexto cristão” e se “implantaram de tal maneira ao longo dos séculos, adaptando-se às diversas circunstâncias e às diversas exigências da caridade fraterna, que a Igreja as protegeu sempre muito e as considerou das instituições mais válidas e mais significativas, até porque tinham origem nos leigos cristãos”.

 

A CEP considera que as Misericórdias são associações públicas de fiéis, o que as coloca sob supervisão da hierarquia, mas o entendimento do episcopado tem sido contestado por vários dirigentes da UMP.

 

Fonte: Redacção/«Voz da Verdade»


D. Manuel Clemente recebe insígnias de sócio da Academia das Ciências de Lisboa

 

 

No próximo dia 23 de Dezembro, pelas 18 horas, vai ter lugar no Palácio da Bolsa, no Porto, a cerimónia de entrega das insígnias de sócio da Academia das Ciências de Lisboa a D. Manuel Clemente.

 

A cerimónia será presidida pelo presidente da Academia, Adriano Moreira.

 

A Academia das Ciências de Lisboa é uma instituição portuguesa científica de utilidade pública, cujo objectivo principal é o incentivo à actividade de investigação científica e de divulgação da cultura portuguesa.

 

Fonte: Agência Ecclesia

Cáritas, Misericórdias e Banco Alimentar apoiam campanha pelo Direito à Alimentação

Iniciativa nacional procura aproveitar os excedentes de refeições e oferece solidariedade aos mais carenciados

A Cáritas, a União das Misericórdias e a Federação dos Bancos Alimentares contra a Fome estão entre os membros da comissão de honra da campanha nacional pelo Direito à Alimentação, promovida pela AHRESP - Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.

 

Além da criação do "vale solidário" que oferece uma refeição a famílias carenciadas, o principal objectivo é desenvolver um sistema para aproveitar os excedentes de refeições e alimentos cozinhados em estabelecimentos de hotelaria, restauração e bebidas.

 

A iniciativa, que conta com o patrocínio do presidente da República Portuguesa, procura criar uma “Rede Nacional de Solidariedade, dirigida às famílias e aos cidadãos carenciados de alimentação”.

 

Todos os cidadãos, empresas e instituições, privadas ou públicas, podem aderir a esta Campanha, através de contribuições, donativos e apoios.

A adesão a esta Campanha, voluntária e gratuita, é realizada através de inscrição no sítio www.direitoalimentacao.org

 

Os promotores da iniciativa pretendem sensibilizar todos os envolvidos nesta área, “desde a produção agro-pecuária, passando pela indústria e a distribuição alimentar”.

 

“Todas as pessoas, famílias, grupos vulneráveis e desfavorecidos, que não possam suprir as suas próprias necessidades, devem ser objecto de uma atenção especial, no que toca ao direito à alimentação”, refere a «Carta do Direito à Alimentação», lançada no referido site.

 

Todas as instituições e empresas aderentes, incluindo as empresas de hotelaria, restauração e bebidas, serão identificadas através de símbolos próprios.

 

Fonte: Agência Ecclesia

Notícia sobre o "Bazar de Bens Doados"


 

No passado dia 4 de Dezembro, entre as 15 e as 18 horas, nas instalações do Lar de Nossa Senhora da Misericórdia – Sarge, realizou-se um “Bazar de Bens Doados”, dirigido a toda a comunidade torriense.

 

Aos que recorreram ao local foi possível disponibilizar-lhes roupas, sapatos, artigos de cozinha, roupa de cama, colchões, brinquedos, artigos de bebé, entre outros bens. Salienta-se que não teria sido possível realizar este “Bazar” sem a preciosa colaboração de todos os que se disponibilizaram para o concretizar.

 

Deste modo, a Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras agradece a todos, nomeadamente aos alunos do CENFIM, que desenvolveram um dia de voluntariado nesta Instituição, e aos Voluntários que se disponibilizaram para esta acção, que integram os Projectos “Dar e Receber” e “Voluntariado de Proximidade”.

 

Informam-se todos os interessados que existem artigos disponíveis para doar. Para efectuar o levantamento dos mesmos basta dirigir-se à Secretaria do Lar de Nossa Senhora da Misericórdia - Sarge, em dias úteis.

Mensagem da Confederação Portuguesa do Voluntariado

 

 

Por decisão da Organização das Nações Unidas, assinala-se a 5 de Dezembro em todo o mundo, o Dia Internacional do Voluntariado.

 

A Confederação Portuguesa do Voluntariado (CPV) associa-se à celebração deste dia manifestando, em primeiro lugar, o profundo agradecimento a todos os homens e mulheres que decidiram assumir o exercício pleno da sua cidadania, partilhando capacidades e competências ao serviço dos outros sem nada esperar em troca.

 

Num mundo que evidencia o ter como factor determinante na realização pessoal das pessoas em sociedade, ser voluntário/a é um desafio exigente, mas será um dom para a mudança de paradigma civilizacional que se impõe.

 

A este propósito, realça-se a circunstância deste ano ter sido escolhido pelo Parlamento Europeu para a intensificação do combate ao maior flagelo da humanidade que é a Pobreza e a Exclusão Social.

 

Neste combate, desde sempre, esteve, na linha da frente, a força do voluntariado, sem o reconhecimento mediático proporcional à sua dimensão, mas suficientemente eficaz para atenuar, de forma significativa este flagelo.

 

É com base na experiência humanizadora da dádiva, isenta de interesses materialistas, que a mudança de paradigma tem de acontecer.

 

Fonte: Eugénio Fonseca

Presidente da Confederação Portuguesa do Voluntariado

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