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O Blog da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras

As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário

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As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário

Os idosos em Portugal

Os problemas económicos e a solidão são identificados como os principais problemas que atingem actualmente os idosos portugueses. Para 35.8% dos inquiridos as questões económicas são as mais relevantes, enquanto 26.4% refere a solidão. A falta de equipamentos de apoio (como apoio domiciliário, lares, etc...) é indicada por 12.7% dos inquiridos, enquanto 14.4% identifica os aspectos relacionados com a saúde como os mais preocupantes.

 

 

Fonte: http://www.marktest.com

Envelhecimento da população e o papel das misericórdias portuguesas no apoio à pessoa idosa

 

Há cada vez mais idosos em Portugal e há cada vez maior necessidade de dar respostas sociais a esta camada etária da população. Não podemos fugir a esta realidade.

Fixemo-nos nos números do Instituto Nacional de Estatística sobre a realidade nacional:


- Nos últimos quinze anos (desde 1993), a esperança média de vida à nascença aumentou quase cinco anos; 
- Nos últimos dezasseis anos (desde 1991), a população com mais de 85 anos quase duplicou;
- Nos últimos dezasseis anos (desde 1991), a população residente em Portugal Continental aumentou cerca de 7%, mas o grupo etário com mais de 65 anos aumentou quase 35%;
- O Instituto Nacional de Estatística prevê que daqui a cerca de três décadas (pelo ano 2040), 32,6% da população portuguesa tenha mais de 65 anos: 28,8% com mais de 65 e 3,8% com mais de 85%.

 

As respostas sociais de apoio a idosos não têm acompanhado as necessidades demográficas.

 

As Misericórdias são instituições com mais de quinhentos anos, tendo a primeira Misericórdia surgido a 15 de Agosto de 1498, em Lisboa. Desde então, não mais cessou a tradição do acompanhamento da pessoa idosa.

 

Fonte: TSF

Voluntários das Misericórdias para o Desenvolvimento

Voluntários das Misericórdias para o Desenvolvimento é um movimento criado pela União das Misericórdias Portuguesas e Europeia para a promoção do voluntariado além fronteiras.

São voluntários com um ideal de solidariedade de serviço, amando o próximo pela realização das Obras de Misericórdia, através de acções de cooperação nos Países Lusófonos, nas áreas da acção social, saúde, educação e cidadania.

 

 

Princípios Gerais


1.
Integrado numa Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD), sem fins lucrativos que procura através do voluntariado prestar um serviço de desenvolvimento, cooperação, promoção nas áreas da saúde, educação, acção Social, nos Países Lusófonos, integrantes da CPLP.

2. Será um Movimento coordenado e orientado pela União das Misericórdias Portuguesas e pela União Europeia das Misericórdias.

3. O seu ideário terá como base a vivência do Compromisso, com os mais débeis, fonte de inspiração das Misericórdias. 

4. Com fonte no ideal cristão, procurará encarnar o espírito das obras de misericórdia na sua dimensão corporal e espiritual. No amor ao próximo, na caridade, na fraternidade e de assistência aos mais necessitados.

5. Promoverá os laços de fraternidade e solidariedade entre diversos povos através de projectos de cooperação e desenvolvimento.

 

Ideário do Movimento


- O ideário dos voluntários terá a sua base carismática o compromisso. Este descreverá os princípios orientadores, as normas e a espiritualidade do Movimento.

- Que os projectos e o trabalho de cooperação sejam um incentivo ao desenvolvimento das obras de misericórdia, da caridade e do espírito de serviço com os mais pobres. 

- O Movimento deve promover a partilha das qualidades e dons seus voluntários.

- Ser um meio para descobrir o rosto humano de Deus, naqueles a quem os voluntários são enviados. 

- Que os problemas do Movimento e dos voluntários sejam acolhidos como desafios.

- Que promova através das suas actividades a dignidade e o desenvolvimento integral da pessoa humana. 

- Que cada pessoa seja vista como um ser único e criatura de Deus.

- Os projectos e as actividades do Movimento serão desenvolvidos em sintonia com as necessidades das estruturas desenvolvimento e as igrejas locais.

- As opções do Movimento devem orientar-se pelo mais urgente, oportuno e eficaz, sempre com a participação das comunidades, instituições, ou pessoas apoiadas.

 

Perfil do voluntário


- Deve ter entre 21 e 40 anos.

- Com uma constituição física saudável e quando for o caso, anuência da família.

- Os membros deste movimento deverão partilhar do ideário das Misericórdias e, dispor de capacidade de entrega e de serviço ao próximo.

- Com disponibilidade num determinado período de tempo: Um a dois meses para acções de cooperação de curta duração e, um a dois anos para acções de cooperação de longa duração a desenvolver na comunidade da CPLP.

- Os voluntários terão de possuir formação académica superior ou formação profissional. Serem generosos na partilha dos seus talentos e qualidades em prol dos mais carenciados.

- Que saibam viver o Espírito das Bem-Aventuranças e do ideário das obras de misericórdia.

- Devem estar ao serviço das populações e de promoverem o espírito da caridade e das obras de misericórdia.

- Que vivam de maneira simples e austera e, assim possam ser testemunhas de simplicidade para as populações onde decorram os projectos.

- Com capacidade de desenvolver harmoniosamente as relações humanas com as pessoas que os rodeiam. E que seu trabalho possa contribuir para o seu amadurecimento pessoal.

 

Organização:

O voluntário deve frequentar actividades de formação, durante o ano que antecede a sua partida.
Esta deve abordar questões de inculturação, costumes, história, saúde e higiene, resolução de conflitos e relações humanas, ideário do voluntariado e do movimento, questões práticas e desenvolvimento de projectos de cooperação.

Logística:

O Movimento suportará as despesas de viagens, estadia, alimentação, seguro e uma bolsa para despesas pessoais.
Os projectos serão apresentados, desenvolvidos, acompanhados e avaliados pela UMP. 

 

Fonte: UMP  - http://www.ump.pt