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O Blog da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras

As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário

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A EXCLUSÃO SOCIAL HOJE, por ROGÉRIO ROQUE AMARO

 

 

Não se tem a pretensão de desenvolver aqui uma teoria de exclusão social, daí que não se proponha uma discussão substantiva dos conceitos, antes se parta de alguns pressupostos e proposições que, não sendo pacíficos, correspondem, pelo menos, a posições conhecidas e com fundamento científico discutido (1).

Nesse sentido, considera-se aqui a exclusão social, essencialmente como Uma situação de falta de acesso às oportunidades oferecidas pela sociedade aos seus membros.

Desse modo, a exclusão social pode implicar privação, falta de recursos ou, de uma forma mais abrangente, ausência de cidadania, se, por esta, se entender a participação plena na sociedade, aos diferentes níveis em que esta se organiza e se exprime: ambiental, cultural, económico, político e social.

Daí que a exclusão social seja necessariamente multidimensional e se exprima naqueles diferentes níveis (ambiental, cultural, económico, político e social), não raramente sendo cumulativa, ou seja, compreendendo vários deles ou mesmo todos.

De outra forma, pode-se dizer que a exclusão social se exprime em 6 dimensões principais do quotidiano real dos indivíduos, ao nível (2):

· do SER, ou seja da personalidade, da dignidade e da auto-estima e do auto-reconhecimento individual;
· do ESTAR, ou seja das redes de pertença social, desde a família, às redes de vizinhança, aos grupos de convívio e de interacção social e à sociedade mais geral;
· do FAZER, ou seja das tarefas realizadas e socialmente reconhecidas, quer sob a forma de emprego remunerado (uma vez que a forma dominante de reconhecimento social assenta na possibilidade de se auferir um rendimento traduzível em poder de compra e em estatuto de consumidor), quer sob a forma de trabalho voluntário não remunerado;
· do CRIAR, ou seja da capacidade de empreender, de assumir iniciativas, de definir e concretizar projectos, de inventar e criar acções, quaisquer que elas sejam;
· do SABER, ou seja do acesso à informação (escolar ou não; formal ou informal), necessária à tomada fundamentada de decisões, e da capacidade crítica face à sociedade e ao ambiente envolvente;
· do TER, ou seja do rendimento, do poder de compra, do acesso a níveis de consumo médios da sociedade, da capacidade aquisitiva (incluindo a capacidade de estabelecer prioridades de aquisição e consumo).

A exclusão social é, portanto, segundo esta leitura, uma situação de não realização de algumas ou de todas estas dimensões.
É o “não ser”, o “não estar”, o “não fazer”, o “não criar”, o “não saber” e/ou o “não ter”.

Esta formulação permite ainda estabelecer a relação entre a exclusão social, entendida desta forma abrangente, e a pobreza, que é basicamente a privação de recursos (exprimindo-se nomeadamente ao nível da exclusão social do fazer, do criar, do saber e/ou do ter), ou seja uma das dimensões daquela.

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Cavaco Silva agradece às instituições de solidariedade

 

"Penso que é devida uma palavra de agradecimento às misericórdias, às instituições de solidariedade social e aos grupos de voluntariado por tudo o que têm feito e continuam a fazer pelo apoio àqueles que são os mais vulneráveis, os mais pobres da nossa sociedade", afirmou Cavaco Silva.

 

O Chefe do Estado falava nos Paços do Concelho de Felgueiras, na sessão solene dos 125 anos da Santa Casa da Misericórdia local, instituição que também visitou.

 

"Eu conheço bem o país. Eu sei bem o que estas instituições têm feito para minorar os sofrimentos de milhares e milhares de cidadãos, nos tempos que correm, combatendo situações de carência alimentar. Só nos envergonharia se não manifestássemos a força da nossa solidariedade quando sabemos que alguns portugueses enfrentam dificuldades até na aquisição da própria alimentação", acrescentou Cavaco Silva.

 

O Chefe de Estado lembrou que "nestes novos tempos há um olhar especial que devemos dedicar àqueles que são os novos pobres, que frequentemente sofrem em silêncio, envergonhados, que até há pouco tempo tinham uma vida de algum conforto e, de um momento para o outro, se encontram numa situação muito particular".

 

Cavaco Silva afirmou que cada cidadão "pode imaginar" o que seria Portugal "sem a acção solidária de instituições como a Santa Casa da Misericórdia de Felgueiras".

 

Insistindo nas questões sociais, o Presidente considerou que "só quem vem ao terreno é que percebe como é difícil para muitos portugueses aceitarem os sacrifícios que neste momento lhes são pedidos".

 

"Todos nós esperamos que nesses sacrifícios se preservem os rendimentos mais baixos, para aqueles que são os mais pobres, para aqueles que atravessam situações de privação", vincou.

 

Fonte: Destak/Lusa | destak@destak.pt

Cuidados Continuados Integrados

O que são os Cuidados Continuados Integrados (CCI)?

São os cuidados de convalescença, recuperação e reintegração de doentes crónicos e pessoas em situação de dependência.


Por Cuidados Continuados Integrados entende-se o conjunto de intervenções sequenciais integradas de saúde e apoio social, decorrente de avaliação conjunta, visando a recuperação global da pessoa entendida como o processo terapêutico e de apoio social, activo e contínuo, que visa promover a autonomia melhorando a funcionalidade da pessoa em situação de dependência, através da sua reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social.


Os cuidados serão preferencialmente prestados no local de residência do utente. Quando tal não for possível, serão prestados em locais especificamente equipados para o efeito.


Através do Decreto-Lei n.º 101/2006. DR 109 SÉRIE I-A de 2006-06-06, foi criada a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) que vai funcionar numa colaboração estreita entre os Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Solidariedade Social.


O que é a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados?

É o conjunto das instituições, públicas ou privadas, que prestam (ou virão a prestar) cuidados continuados, tanto no local de residência do utente como em instalações próprias.


Esta rede destina-se a prestar apoio integrado nas áreas da saúde e da segurança social através de equipas multidisciplinares que actuam no terreno, em estreita colaboração com os hospitais e centros de saúde.


Assim, a RNCCI será o conjunto estruturado de unidades (internamento e ambulatório) e equipas de cuidados continuados de saúde e de apoio social, prestados de forma integrada, a pessoas em situação de dependência com falta ou perda de autonomia.


Os serviços são prestados tanto por entidades públicas como privadas. As entidades públicas são sobretudo hospitais, enquanto as privadas são instituições particulares de solidariedade social (IPSS), Misericórdias, etc., que prestam cuidados continuados ao abrigo de protocolos celebrados com o Estado.

A Pobreza - Números

 

 

• População Mundial

6.858.884.216 pessoas
Pobreza
1.000.000.000 pessoas vivem com menos de 1.00 € por dia
2.500.000.000 pessoas vivem com menos de 2.50 € por dia
Ajuda portuguesa
Portugal ajuda, no combate à pobreza, com 0,21 % do seu PIB estando previsto atingir o valor de 0,70 % em 2015

• População Europeia
496.886.262 pessoas
Pobreza (“Limiar de pobreza”: fixado em 60 % da mediana de rendimento do respectivo país.)
80 milhões de europeus,17% da população (incluindo Portugal)

• População Portuguesa
10.649.434 pessoas
Portugal na Europa
Representa cerca de 2,15 % da população total Europeia (25)
População Activa
População activa em Portugal situa-se nos 5.587.300 indivíduos
Mulheres/Homens
A relação de mulheres para homens é de 107 para 100 respectivamente
Imigração
Em Portugal existem 3,40 imigrantes por cada 1000 habitantes
Milionários
Nº de portugueses com mais de 1.000.000 € é de 10.900 (crescimento de 3,1%)
100 Fortunas
As 100 maiores fortunas de Portugal representam em valor 17 % do PIB
Pobreza (com menos de 360 euros mensais)
Estima-se 2.500.000 de pobres em Portugal incluindo 400.000 imigrantes 20%
(Sem pensões ou subsídios, a taxa de pobreza em Portugal seria de 40%)
1 em cada 5
...dos Portugueses vive no limiar da pobreza.