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O Blog da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras

As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário

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Mais de mil milhões de pessoas têm fome em todo o mundo

 

"Em 2009, o número daqueles que sofrem de fome no mundo aumentou 105 milhões em relação a 2008 e o número ultrapassa hoje os mil milhões", afirmou Jacques Diouf, na abertura dos trabalhos da XXXI Conferência Regional da FAO para a América Latina e as Caraíbas, que está a decorrer no Panamá.

 

Destes mil milhões de pessoas, 642 milhões vivem na Ásia e no Pacífico, 265 milhões em África, 42 milhões na América Latina e nas Caraíbas e 15 milhões nos países desenvolvidos, adiantou Diouf.

 

Os países mais afectados são a República Democrática do Congo e a Eritreia, que têm 75 por cento e 66 por cento dos seus habitantes com fome, respetivamente. No Haiti, o país com mais fome nas Caraíbas, este é um problema que atinge 58 por cento da população.

 

África é sempre o continente mais afectado pela subnutrição, que atinge 28 por cento da sua população.

 

O director da FAO explicou que o aumento da subnutrição nos três últimos anos se deve à diminuição dos investimentos no sector agrícola, ao aumento do preço dos alimentos e à crise económica.

 

Nos países em vias de desenvolvimento, as famílias gastam até 50 por cento dos seus rendimentos com a alimentação, uma taxa que nos países desenvolvidos é de 20 por cento.

 

Jacques Diouf apelou a uma "política mundial de segurança alimentar", recomendando que esta política deve ter em consideração a necessidade de aumentar a produção agrícola em 70 por cento nos países desenvolvidos e em 100 por cento nos países em desenvolvimento, para garantir a alimentação de uma população que, em 2050, estará próxima dos 9,1 mil milhões de habitantes.

 

De acordo com um relatório da FAO, "a gravidade da crise alimentar actual é o resultado de 20 anos de investimentos insuficientes na agricultura e do abandono" a que o sector foi votado.

 

Fonte:Destak/Lusa