Diabetes
Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal do açúcar ou glicose no sangue.
A glicose é a principal fonte de energia do organismo porém, quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde como por exemplo o excesso de sono no estágio inicial, cansaço e problemas físicos.
Quando o seu tratamento é descurado, podem acontecer complicações como insuficiência renal, Enfartes do Miocárdio, AVC, problemas na visão como cegueira, amputação do pé, entre outras.
Embora ainda não haja uma cura definitiva para a diabetes, existem vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.
Existem vários tipos de diabetes mas os mais importantes são os de Tipo I e Tipo II.
A diabetes Tipo I inicia-se normalmente na infância ou adolescência, e caracteriza-se por um défice de insulina, devido à destruição das células beta do pâncreas por processos auto-imunes ou idiopáticos, sendo mais frequente em jovens e crianças.
Existe parca produção de insulina ou mesmo nenhuma. As pessoas que padecem dela devem receber injeções diárias de insulina.
Para controlar este tipo de diabetes é necessário o equilíbrio de três fatores: a insulina, a alimentação e o exercício.
Na diabetes tipo II existe uma resistência à insulina. As células beta do pâncreas aumentam a produção de insulina e, ao longo dos anos, a resistência à insulina acaba por levar as células beta à exaustão.
Acontece frequentemente em etapas adultas da vida e é muito frequente a associação com a obesidade e idosos.
Vários fármacos e outras causas podem, contudo, causar este tipo de diabetes. É muito frequente a diabetes tipo 2 associada ao uso prolongado de corticoides.
Sendo uma doença crónica, o seu tratamento deve ser baseado nalgumas permissas:
Consciencialização e educação do paciente; Alimentação e dieta adequada para cada tipo de diabetes e para o perfil do paciente; Vida activa e exercício fisico; Terapêutica (Antidiabéticos orais ou Insulina); Monitoração dos níveis de glicose.
Torna-se de extrema importância a educação do paciente, o acompanhamento de sua dieta, exercícios físicos, monitoração própria de seus níveis de glicose, com o objetivo de manter os níveis de glicose a longo e curto prazo adequados. Um controle cuidadoso é necessário para reduzir os riscos das complicações a longo prazo.
Escrito por: Enfermeira Catarina Melo