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O Blog da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras

As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário

O Blog da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras

As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário

O Jornal Badaladas na edição de 19 de dezembro dá notícia da Tomada de Posse dos Orgãos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras

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Teve lugar no passado domingo, dia 14, a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras para o triénio 2015/2017.


A tomada de posse realizou-se na igreja da Misericórdia, onde Vasco Fernandes foi reconduzido no cargo de provedor ã frente de uma equipa que se caracteriza pela experiência e pela novidade. Ao todo, são 18 os elementos que compõem os órgãos sociais da Santa Casa e cerca de metade são novos, a maioria na mesa administrativa.


A lista eleita em novembro ficou assim constituída: assembleia geral - Luís António C. Lopes Rodrigues (presidente), António Ferreira Nunes e Jacinto Franco Leandro. Mesa administrativa - Vasco Fernandes (provedor), José Elias Esteves, João Isidro Rodrigues Martins, António Martins Bento, Paulo Jorge da Silva Inácio Gomes, João António Flores Nunes da Cunha, Vítor Manuel Domingos Rodrigues, Judite Maria Roque Silva Duarte, Margarida Maria Antunes Ferreira Rosado, Rui Afonso Sousa Nunes Castelo. Conselho fiscal - Celestino Romualdo Duarte (presidente), Vasco Luís C. Lopes Rodrigues, João Manuel Simões Dias Perdigão, João Manuel Mendes de Oliveira, Guilherme Augusto Alves Ferreira.


Durante a sua intervenção, Vasco Fernandes afirmou que pretende dar continuidade às diversas atividades da instituição, prosseguindo a sua missão ao serviço da comunidade torriense. Deixou palavras de apreço a todos os 120 funcionários da casa, que considera "o rosto da Santa Casa", ao núcleo de voluntários e a todos os irmãos que deixaram os órgãos sociais, dos quais faziam parte há mais de 20 anos. Uma palavra especial dirigida a Manuel Rosado, o elemento mais antigo e que saiu após 40 anos ao serviço da Santa Casa.


O provedor fez também alusão aos novos projetos que irão ser desenvolvidos pela instituição durante o próximo mandado, nomeadamente a conclusão da construção do centro de acolhimento temporário de crianças em risco, que já tem protocolo aprovado com a Segurança Social.


A obra foi iniciada há 17 anos pela entretanto extinta Associação Não à Indiferença e é agora a Santa Casa que dará continuidade ao projeto, com capacidade para 20 crianças, cinco das quais em berçário, dos zero aos 12 anos.


A Santa Casa irá também apresentar uma candidatura no âmbito do novo Quadro Comunitário de Apoio para um projeto na área dos cuidados continuados em fusão com o lar e que está na gaveta há sete anos, por falta de financiamento.


Sobre a eventual devolução da gestão do Centro Hospital de Torres Vedras por parte do Estado à Misericórdia, Vasco Fernandes considera que "o de Torres não deverá constar na lista dos hospitais a negociar para o ano. Provavelmente só em 2017 ou 2018 é que seremos chamados a negociar", afirmou.


Vasco Fernandes considera que "no caso dos hospitais já negociados as misericórdias não ficaram prejudicadas", mas deixou antever que as negociações em Torres Vedras não serão fáceis. Um dos critérios definidos pelo Estado para a eventual devolução, para além de um entendimento mútuo, passa por uma condição financeira essencial: tem de haver uma redução de encargos para o Estado de pelo menos 25 por cento face àquilo que são os custos atuais. "Tenho dúvidas se isso será possível, serão precisos muitos estudos antes de tomarmos essa responsabilidade" concluiu o provedor.


A tomada de posse foi antecedida pela celebração da Eucaristia do terceiro domingo do Advendo, presidida pelo padre Vítor Melícias e concelebrada pelo padre José Manuel e pelo diácono Domingos Landim, terminando com um concerto de órgão e um Porto d'honra.

 

Jornal Badaladas, edição de 19 de dezembro de 2014

Escrito por Eunice Francisco

 

Roubo e vandalismo em edifício da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras

Na madrugada de 23 para 24 deste mês foi assaltado e vandalizado no Sarge um edifício que pertence à Santa Casa da Misericórida de Torres Vedras e que estava a ser recuperado há cerca de dois anos.  O alvo dos criminosos parece ter sido os metais não preciosos, tendo levado todo o cobre, torneiras e cabos que existiam no edifício, acabando por destruir quadros elétricos e todo o material agregado.


Vasco Fernandes, provedor da Santa Casa, refere em comunicado que foi com grande consternação que os elementos da instituição descobriram na manhã do dia 24 “a perda de meses de trabalho e de valores que tanto custaram a angariar”.


Um prejuízo ainda por contabilizar, mas que atinge todos os que recorrem à instituição solicitando apoio e uma ajuda alimentar. “Lamentamos, possivelmente deixa a sopa mais pobre, porque alguém sem dinheiro para a ‘sopa’ esventrou um edifício, levando atrás de si não só o cobre, mas também uma parte do todo que é a Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras”, refere em comunicado o provedor.


Aquele responsável lamenta a invasão da propriedade, a perda de bens próprios e o facto de haver quem viva não só do roubo, mas do negócio desse mesmo ato. “Sabemos que este tipo de furto não é por fome, mas sim por vícios como a droga. E quem fomenta este ato dando-lhe cobertura na compra do material é pobre de moral, mas rico economicamente. Se estes barões do negócio sujo não existissem, instituições como a nossa não sofriam o prejuízo que hoje temos de contabilizar”.
 

Escrito por Eunice Francisco

Jornal Badaladas, publicado em 30-05-2013

O Jornal Badaladas, na sua edição de 29 de Julho, escreve sobre o complexo para idosos, em Torres Vedras, inaugurado pelo Sr. Presidente da República

Presidente da República inaugurou complexo para idosos em Torres Vedras
Cavaco visitou Santa Casa da Misericórdia

 

“Impõe-se repensar o conceito de serviço público às áreas da saúde, às áreas da protecção à infância e à área da solidariedade social, colocando o acento tónico, de uma forma clara, na satisfação das necessidades dos cidadãos e não na concepção ou ponto de vista obsoleto e ideológico da exclusividade da produção pública”, disse o presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, no passado dia 26, na inauguração do complexo residencial geriátrico Domus Misericordie da Santa Casa da Misericórdia com instalações no Sarge (Torres Vedras).  

 


O chefe de Estado afirmou que “o mais importante de tudo é que Estado e instituições da sociedade civil sejam capazes de garantir o apoio àqueles que precisam, independentemente da sua situação económica”, o que “não exige que a prestação dos cuidados tenha que ser feita pelos serviços estatais”, salientando que “pode ser feito o serviço na saúde, no apoio à infância, no apoio aos idosos, de forma mais barata, com mais humanidade, e mais eficaz por parte das Misericórdias ou das instituições de solidariedade social. Porque é que não se aproveita em pleno os seus equipamentos, a sua experiência, a sua vontade de servir o País?”, questionou Cavaco Silva dando de seguida a resposta: “está demonstrado que o trabalho das Misericórdias e instituições de solidariedade social pode contribuir de forma significativa o desempenho que cabe ao Estado no domínio social”.


O Presidente da República sustentou que “as Misericórdias têm, de forma clara, dito e redito que estão totalmente disponíveis para colaborar com o Estado e celebrar os protocolos que são necessários para responder àqueles que se encontram em situação de carência”. Para Cavaco Silva, e porque se está perante uma “situação que é difícil”, impõe-se “pensar de uma forma objectiva, descomplexada, aquilo que se pode fazer recorrendo à colaboração com instituições como as Misericórdias e as instituições de solidariedade social, por forma a dar uma resposta à emergência social de forma mais justa e eficaz”, o chefe de Estado sublinhou ainda que seria um “desperdício para a sociedade portuguesa” se não aproveitasse “os equipamentos, a experiência, a vontade e a competência que existem nestas instituições, como é o caso das Misericórdias”.

Por sua vez, Carlos Miguel, presidente da autarquia torriense, relembrou as recentes visitas do Presidente da República ao concelho, por altura do início das comemorações do Bicentenário das Linhas de Torres Vedras, intempérie de 23 de Dezembro de 2009 e mais recentemente visitando as instalações da APECI em Runa. O autarca contextualizou o apoio social existente no concelho, 12 instituições que têm lar e 19 que fazem apoio domiciliário todas com acordo com a Segurança Social, e pediu mais apoio para ampliar as valências que prestam serviços aos seniores. Citando um poema de Carlos Drummond de Andrade, Carlos Miguel afirmou que “nestes 491 anos, de certeza absoluta, que a Misericórdia encontrou muitas pedras no seu caminho e conseguiram caminha entre elas e realizou muito serviço ajudando os mais necessitados. Torres Vedras, os torrienses, têm muito orgulho na sua Santa Casa da Misericórdia. Do senhor presidente da República queremos estímulo para o futuro e esperança. Os torrienses confiam em Vossa Excelência para colectivamente encontrarmos o nosso caminho por entre as pedras do tempo presente”.

A iniciar os discursos, Vasco Fernandes, provedor da instituição, referiu que aquele momento é um dos “mais importantes da história desta casa que ainda só recebeu a visita de um presidente”, referindo-se à visita realizada por Óscar Carmona há 68 anos a trás. Para o provedor o complexo Domus Misericordiae é “uma das principais obras realizadas nos últimos anos” pela instituição e que teve um investimento de cerca de três milhões de euros.

Antes de Cavaco só Carmona

Antes da visita de Cavaco Silva, a Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras só havia sido visitada pelo presidente Óscar Carmona em 1943, que como presidente da república ocupou ininterruptamente a presidência entre 1926 e 1951, ano da sua morte.

Complexo Domus Misericordiae

O espaço conta com 24 apartamentos T1, vocacionados para “casais idosos que desejem usufruir de conforto e serviços de qualidade, disponíveis 24 horas por dia”, disse o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, Vasco Fernandes.

Para além dos apartamentos o complexo integra uma clínica/spa onde os idosos podem usufruir de piscina com hidromassagem, ginásio, massagens e fisioterapia.

De acordo com os dados disponibilizados pela Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras o projecto tem por base um investimento na ordem dos três milhões de euros e permite aos idosos “gozar dias de férias, relax, ou convalescença, em pleno meio natural e ambiente saudável”, explicou o provedor.

O complexo está implantado na localidade de Sarge, junto ao lar de idosos da Misericórdia, que conta com 50 utentes residentes e 15 em centro de dia.

De relembrar que a Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras foi fundada a 26 de Julho de 1520, por D. Manuel I, é uma instituição dedicada à área social que conta ainda com as valências de creche e pré-escolar, centro de dia e serviço de apoio domiciliário e Apoio Social - Banco Alimentar, PCAAC.
 

Fonte: Jornal Badaladas

           Autor: Vanessa Lourenço

Rota das Catedrais já está online

 

O Secretariado Nacional dos Bens Culturais da Igreja (SNBCI) acaba de lançar a página oficial do projeto Rota das Catedrais na Internet, juntamente com a sua “imagem gráfica”.

 

O "site" Rota das Catedrais dá a conhecer as iniciativas ligadas ao acordo de cooperação assinado em junho de 2009 entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa, uma “afirmação do inestimável valor religioso, histórico, artístico, cultural, simbólico e patrimonial das catedrais portuguesas”.

 

“As catedrais de Portugal constituem um tecido essencial de memória e de identidade, profundamente caracterizador do território e das suas gentes, de Norte a Sul do País, do Litoral ao Interior, passando pelas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores”, pode ler-se.

 

Clic no botão para ver o "site":
 

São Martinho: mais que castanhas e água-pé

A Igreja recorda a 11 de Novembro um dos santos mais célebres e venerados da Europa, a quem Bento XVI dedicou uma das suas catequeses

Tendo nascido numa família pagã na Panónia, actual Hungria, por volta de 316, foi orientado pelo pai para a carreira militar. Ainda adolescente, Martinho encontrou o Cristianismo e, superando muitas dificuldades, inscreveu-se entre os catecúmenos para se preparar para o Baptismo.

 

Recebeu o sacramento por volta dos vinte anos, mas teve que permanecer ainda por muito tempo no exército, onde deu testemunho do seu novo género de vida: respeitador e compreensivo para com todos, tratava o seu criado como um irmão, e evitava as diversões vulgares.

 

Tendo-se despedido do serviço militar, foi a Poitiers, na França, junto do santo Bispo Hilário. Por ele ordenado diácono e presbítero, escolheu a vida monástica e deu origem, com alguns discípulos, ao mais antigo mosteiro conhecido na Europa, em Ligugé.

 

Cerca de dez anos mais tarde, os cristãos de Tours, tendo ficado sem pastor, aclamaram-no seu bispo. Desde então Martinho dedicou-se com zelo fervoroso à evangelização no campo e à formação do clero.

 

Mesmo sendo-lhe atribuídos muitos milagres, São Martinho é famoso sobretudo por um acto de caridade fraterna. Quando era ainda jovem soldado, encontrou na estrada um pobre entorpecido e trémulo de frio.

 

Pegou no seu manto e, cortando-o em dois com a espada, deu metade àquele homem. Nessa noite apareceu-lhe Jesus em sonho, sorridente, envolvido naquele mesmo manto.

 

Queridos irmãos e irmãs, o gesto caritativo de São Martinho inscreve-se na mesma lógica que levou Jesus a multiplicar os pães para as multidões famintas, mas sobretudo a deixar-se a si mesmo como alimento para a humanidade na Eucaristia, sinal supremo do amor de Deus. (...) É a lógica da partilha, com a qual se expressa de modo autêntico o amor ao próximo.

 

Ajude-nos São Martinho a compreender que só através de um compromisso comum de partilha, é possível responder ao grande desafio do nosso tempo: isto é, de construir um mundo de paz e de justiça, no qual cada homem possa viver com dignidade.

 

Isto pode acontecer se prevalecer um modelo mundial de autêntica solidariedade, capaz de garantir a todos os habitantes do planeta o alimento, as curas médicas necessárias, mas também o trabalho e os recursos energéticos, assim como os bens culturais, o saber científico e tecnológico.

 

Bento XVI (11.11.2007)

Fonte: Agência Ecclesia

Cavaco Silva apela à união dos portugueses e afirma que a pobreza "não é realidade sem remédio"

O Presidente da República afirmou hoje que a pobreza em Portugal "não é uma realidade sem remédio", tendo apelado à união de todos os portugueses para vencer as dificuldades que o país atravessa.

 

 

O Presidente da República afirmou hoje que a pobreza em Portugal "não é uma realidade sem remédio", tendo apelado à união de todos os portugueses para vencer as dificuldades que o país atravessa.

Cavaco Silva inaugurou hoje uma unidade residencial para idosos da Santa Casa da Misericórdia de Sardoal, instituição que celebra 500 anos de actividade, e participou na sessão comemorativa do 479º aniversário da elevação daquela localidade do distrito de Santarém à categoria de vila, por Carta Régia de 22 de Setembro de 1531.

O chefe de Estado sublinhou, na sua alocução, o "meio milénio de actividade no apoio aos mais frágeis, a doentes, a idosos carenciados e a crianças" por parte da Misericórdia, tendo observado que os governantes "demoraram muito tempo a reconhecer a importância" destas instituições.

"Só agora", afirmou, "face ao aumento da pobreza e do desemprego, que atinge muitos milhares de portugueses, os agentes políticos reconhecem este papel das Misericórdias e reconhecem-no face ao aumento do desemprego, ao aumento da exclusão social e da pobreza, …s situações de emergência e de novos pobres".

"O que seria de Portugal neste tempo de crise que atravessamos se não fosse a dedicação de milhares de portugueses a apoiarem os mais fracos da nossa sociedade?", questionou Cavaco Silva.

"Sempre valorizei o papel das Misericórdias", disse, assegurando que o vai "continuar a fazer no futuro".

O Presidente da República referiu-se ainda ao papel do mundo rural, afirmando que "um Interior despovoado e envelhecido significa um país mais pobre".

O mundo rural "faz parte da nossa identidade e não há um Portugal rico e de progresso se ele estiver confinado a uma estreita faixa do Litoral", observou.

de 22 Setembro 2010