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O Blog da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras

As últimas notícias sobre o Lar de Nossa Senhora da Misericórdia, Clínica Domus Misericordiae, ERPI, Creche, Jardim de Infância, CATL, Centro de Dia e Serviço de Apoio Domiciliário

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Iniciativa EMPREGO 2010

A Iniciativa

A Iniciativa Emprego 2010, aprovada pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 5/2010, integra um conjunto de medidas que visam, no contexto particular da crise económica internacional e da situação do mercado de trabalho, estimular a criação de emprego e promover a inserção profissional de desempregados.

 

Orientadas para promover e apoiar a manutenção do emprego, a inserção de jovens no mercado de trabalho, a criação de emprego e o combate ao desemprego, destacam-se, de entre as 17 medidas que integram esta Iniciativa, os instrumentos de apoio à manutenção do emprego e redução da precariedade, apoio à contratação de trabalhadores, apoio à inserção profissional de jovens, apoio à inserção profissional de públicos particularmente vulneráveis e, ainda, os instrumentos de Apoio à Criação de Empresas e do Próprio Emprego por desempregados.

 

O Portal Emprego 2010 é um meio privilegiado para que todos possam conhecer e beneficiar das medidas criadas. De fácil utilização, possibilita que, com autonomia e de forma pró-activa, os cidadãos e as entidades empregadoras se informem e possam aceder às medidas que melhor respondem aos seus interesses.



Conheça as medidas:

 

Voluntários do Campeonato do Mundo ganham experiência para fugir do desemprego

Quase 70 mil pessoas, de 170 países, candidataram-se como voluntários para este Mundial.

 

Entre as dezenas de milhares de profissionais que trabalham no Campeonato do Mundo de Futebol do Mundo da África do Sul, 18 mil são diferenciados. Cumprem jornadas de 7 horas de trabalho, 5 dias por semana, mas não recebem nada por isso.

 

Na verdade, são voluntários, que buscam no Mundial uma experiência profissional relevante para enriquecer o currículo.

 

Estão em toda parte nas cidades-sede do Campeonato do Mundo de Futebol - ajudando os adeptos a encontrarem os seus lugares nos estádios, dando informações nos arredores do Centro de Imprensa ou colaborando no transporte de turistas e convidados aos locais dos jogos.

 

Na sua maioria sul-africanos, esperam que o serviço prestado os ajude a encontrar uma saída para o desemprego que atinge o país, onde há 25% de desempregados.

 

Alfred diz que com o conhecimento adquirido durante o campeonato, pode conseguir o emprego que não tem há seis meses. “Estou a aprender a controlar a saída de veículos e testar a sua manutenção e posso depois tentar uma vaga como controlador de tráfego.”

 

Outro sul-africano, Bongi Haba, de 27 anos, também desempregado, resolveu se candidatar a uma vaga como voluntário no Campeonato do Mundo de Futebol, trabalhando no transporte de convidados FIFA.

 

Além de ganhar experiência profissional, combina no voluntariado duas das suas maiores paixões: o futebol e a África do Sul. “Eu amo futebol e amo o meu país”, afirma. “O voluntariado junta as duas coisas. Eu trabalho no Campeonato do Mundo de Futebol e ajudo a África do Sul a sediar o Mundial.”

 

31% das famílias no limiar da pobreza e sem expectativas

Não são pobres porque ainda têm emprego, mas sentem muitas dificuldades em pagar as despesas correntes. Têm mais qualificações que os pais, mas sentem que socialmente estão em curva descendente. As "famílias-sanduíche" estão no limiar da pobreza e já representam 31% dos agregados portugueses.


Um estudo da Tese – Associação para o desenvolvimento, coordenado pelo Centro de Estudos Territoriais do ISCTE (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa) revela que 31% das famílias portugueses se enquadra no escalão imediatamente acima do limiar da pobreza.

 

No estudo, cujas conclusões foram hoje noticiadas pelo jornal 'Público', estes agregados são classificados como “famílias-sanduíche”: ganham entre 379 e 799 euros, o escalão acima do limiar da pobreza, o que as impossibilita de beneficiarem de apoios sociais; mas têm filhos a seu cargo e têm de 'esticar' os rendimentos para conseguirem chegar ao final de cada mês.

 

Vivem maioritariamente nas áreas urbanas, não têm capacidade financeira para cobrirem despesas surpresa (21%) e muitas não conseguem comprar todos os medicamentos de que necessitam (12%).

 

Apesar de terem mais estudos e qualificações que os seus pais(muitos cumpriram ensino secundário e/ou superior) , estão “numa trajectória social intergeracional descendente”. Ou seja, sentem que estão a regredir socialmente em relação aos seus pais e têm receio de não conseguirem responder financeiramente às necessidades de formação dos seus filhos.

 

Para estas famílias, um dos factores para uma vida sem perspectivas de segurança financeira são os regimes laborais que provocam aumento da pobreza, como os “falsos recibos verdes”.

 

A taxa de pobreza em Portugal é de 21%, mas seria de 40% se este índice fosse calculado sem contabilizar os apoios sociais do Estado, adianta o mesmo jornal.

 

Fonte: Diário de Noticias de 28/06/2010

Menos palavras e mais acção no combate à pobreza

 

É preciso garantir que as pessoas em situação de pobreza possam participar nos programas de políticas sociais. É uma das conclusões do 9º Encontro Europeu de Pessoas em Situação de Pobreza que termina este domingo, em Bruxelas. 

Deste encontro saem medidas concretas e foram pedidas soluções à União Europeia, como o apoio às famílias, às necessidades das crianças, um emprego digno para ter uma vida digna. 

Do encontro sai também o pedido de um rendimento mínimo garantido, o acesso a serviços básicos como educação ou saúde e uma habitação acessível e digna. 

As 28 delegações participantes apelam assim para que haja igualdade e respeito pelos direitos humanos. 

A União Europeia definiu como objectivo, até 2020, reduzir pelo menos 20 milhões de pobres.

Pobreza extrema tem diminuído mas Objectivos do Milénio ainda são miragem

Avaliação feita antes das cimeiras do G8 e do G20 deste fim-de-semana mostra progressos, mas confirma que em áreas como a saúde materna e a mortalidade infantil há muito por fazer.

 

 

Mesmo com as crises alimentar e económica, que provocou sérios danos no emprego, o mundo está a avançar na concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Mas esse progresso é lento e para que as metas sejam alcançadas até 2015 os países devem acentuar os seus esforços, indica um relatório das Nações Unidas.

O documento, divulgado esta semana, em vésperas das cimeiras do G8 e do G20, que reúnem as principais economias do planeta este fim-de-semana em Toronto, no Canadá, indica que a pobreza extrema diminuiu, o combate a doenças como o HIV/sida e a malária tem dado frutos, o acesso a água potável aumentou e há avanços na escolarização básica, designadamente em África.

Só que noutras áreas críticas, como a saúde materna, a mortalidade infantil e o acesso a saneamento básico, é preciso percorrer um longo caminho para manter a esperança de alcançar os ODM - fixados há dez anos com a intenção de lutar contra a pobreza extrema e reduzir as suas consequências em domínios como a fome, a saúde e a educação. 

"A pobreza extrema caiu de 46 por cento em 1990 para 27 por cento, e deve baixar para 15 por cento em 2015, em grande parte devido aos avanços na China, Ásia do Sul e Sudeste da Ásia", referem as Nações Unidas. Os 15 por cento desejados significariam, ainda assim, que 920 milhões de pessoas estariam nessa altura a viver abaixo do limiar de pobreza fixado em 1,25 dólares por dia (à volta de um euro). Apesar da evolução, o relatório reconhece que a fome e a má nutrição estão a crescer em regiões como a Ásia do Sul e que persiste o fosso entre ricos e pobres e comunidades urbanas e rurais que torna o mundo desigual.

No caso da mortalidade infantil, os avanços, quantificados numa redução de 28 por cento entre 1990 e 2008, para 72 mortes por mil nascimentos, são muito limitados. A distância a percorrer para atingir a meta de diminuição de 66 por cento é ainda muito grande. Só em 2008, segundo os dados das Nações Unidas, morreram 8,8 milhões de crianças com menos de cinco anos. 

Nas regiões pouco desenvolvidas, menos de metade das mulheres têm acesso a cuidados médicos durante a gravidez. Para que as metas em matéria de mortalidade na gravidez sejam cumpridas será necessário, segundo cálculos avançados pela AFP, uma diminuição anual de 5,5 por cento até 2015. Só desse modo se chegaria ao objectivo de redução de 75 por cento face a 1990.

Fonte: Jornal Público  de 26.06.2010 - Por João Manuel Rocha

 

Conferência e recital de órgão de tubos na igreja da Misericórdia em Torres Vedras

 

BADALADAS | 25 Junho 2010

Por: VANESSA LOURENÇO
vanessalourenco@badaladas.pt

O historiador Ferreira da Silva, de 92 anos, esteve em Torres Vedras no passado dia 17 na igreja da Misericórdia para uma conferência sobre a "História das Misericórdias" em Portugal.

A palestra começou com a leitura da introdução de um livro publicado pelo historiador sobre o convento de São Bernardino no concelho de Peniche, e que contextualiza tanto o início das Misericórdias em Portugal como a importância do Oeste, "conhecidas no século XII por as terras da Rainha Santa Isabel, por terem sido oferta do Rei Dom Diniz l pelo seu casamento", no seu aparecimento.

 

Ferreira da Silva afirmou ter sido a Rainha Santa a primeira a ligar a palavra "misericórdia" a uma associação de caridade ou de beneficência em Portugal. Algo que importou das suas peregrinações a Santiago de Compostela, principalmente da última quando foi incógnita ao santuário e se albergou em hospedarias que pertenciam à confraria dos frades de Nossa Senhora de Rocamadour (França), onde não existia destrinça entre classes.

 

Ferreira da Silva historiador de 92 anos
falou da História das Misericórdias em Portugal

O historiador falou do início das Misericórdias, da evolução e adaptação dos serviços prestados ao longo dos séculos, da importância que Dona Urraca lhes atribuiu até à forma organizada como Dona Isabel as implementou.

Ferreira da Silva, historiador de 92 anos, falou da história das misericórdias em Portugal: "As Misericórdias são as germinações das sementes que vêm dos princípios da fundação de Portugal e que se adaptou às necessidades de cada tempo e época. Sou apologista de que a definição dos objectivos das Misericórdias está escrita no livro dos Géneses: «Não é bom que o homem viva só, faça-se algo que lhe se/a semelhante e sirva de auxilio». Deus decretou a solidariedade, sendo esta a base das Misericórdias, ao que depois se pode juntar outra frase «Façam aos outros como a vós mesmos»", disse Ferreira da Silva.

Na História as Misericórdias tiveram um papel relevante na ajuda ao próximo, "que ainda hoje têm e que nunca acaba. As Misericórdias estão na História não por aquilo que foram, mas agarrando-se àquilo que ainda podem vir a ser", explicou o historiador, que apontou dois pontos fundamentais para a la-boração daquelas instituições: o rever as origens e refazer a História, porque: "foram feitas do povo e para o povo, por isso o rei outorgava e a Igreja abençoava".

A concluir Ferreira da Silva afirmou que as Misericórdias ainda têm um papel muito importante a cumprir no país, por isso mesmo continuam activas e com um lugar cativo na vida da comunidade onde estão inseridas.

A conferência foi antecedida por um recital de órgão de tubos pelo organista Daniel Oliveira, natural de Alenquer, que tocou J. S. Bach, António Brocarte, Carlos Seixas, Juan Cabanilles, Francesco Gasparini e Andrea Luc-chesi. Vasco Fernandes, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras, anunciou também que a partir do próximo mês uma das celebrações de sábado realizadas naquele templo passarão a ser acompanhadas pelo referido organista.

Ban Ki-moon anuncia 'Equipa de super-heróis' na luta contra pobreza

Nova Iorque (Rádio ONU) - O Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, anunciou a criação de um grupo de sensibilização para as Metas do Milénio, que será comandada pelo Presidente de Ruanda, Paul Kagame e pelo Primeiro Ministro espanhol, Jose Luis Zapatero.


Também participam na equipa personalidades como a ex-Presidente do Chile Michelle Bachelet, a moçambicana Graça Machel, mulher de Nelson Mandela e dois ganhadores do Prémio Nobel da Paz - Muhammad Yunus, do Bangladesh e a ambientalista queniana Wangari Maathai.


Super-heróis:

Durante o lançamento do relatório anual sobre as Metas do Milénio, Ban disse tratar-se de uma “equipa de super-heróis” para combater a pobreza e destacou que, conta com estas pessoas para ajudar na sensibilização e no cumprimento dos objectivos mundiais.

O Secretário-Geral ressaltou também a importância de se realizarem acções globais, antes da reunião das altas cúpulas da ONU, em Setembro, já que é fundamental, segundo ele, que o encontro termine com planos concretos para se alcançar as metas.


De acordo com o último relatório de avaliação, o progresso tem sido desigual: ao mesmo tempo em que a pobreza extrema diminui rapidamente, questões como o saneamento e a saúde materna estão muito atrasadas.


Além disso, ainda existem grandes lacunas entre ricos e pobres, homens e mulheres, e entre os habitantes dos centros urbanos e das comunidades rurais.


Fonte: http://www.oreporter.com/detalhes.php?id=21842

Distribuição da pobreza no mundo

Hoje somos 6,8 bilhões de habitantes no mundo, distribuídos geograficamente da seguinte maneira:

 

1.    60% estão na Ásia = aproximadamente 4 mil milhões

2.    15% estão na África = aproximadamente mil milhão

3.    13% estão na América = aproximadamente 923 milhões (sendo 342 milhões na América do Norte e 581 milhões na América Latina)

4.    10% estão na Europa = aproximadamente 684 milhões

5.    0,5% estão na Oceânia = aproximadamente 34 milhões

 

Todos estes números são para tentar entender o que significa 1,4 mil milhões de pessoas a viver com menos de 1 dólar por dia. Esse é o dado do Banco Mundial em 2005, ou seja, 20%, ou um quarto da população mundial vive na mais absoluta pobreza. Olhando para os números acima seria um pouco mais que a população de todo o continente africano! Se olharmos para o mapa-múndi veremos que esse número não é pouco!

 

Apesar de o número ser espantoso, em 1981 havia 1,9 mil milhões a viver com menos de 1 dólar por dia, o que na época representava aproximadamente 40% da população mundial. Isto não significa que hoje a situação esteja melhor....mas sim menos pior!

 

A tendência, segundo o Banco Mundial, é de a redução da pobreza se a longo, longuíssimo prazo!

 

 

Olhando para o gráfico, a região que mais teve redução da pobreza foi o Leste Asiático e o Pacífico nos termos do Banco Mundial, ou o mesmo que Sudeste Asiático.

 

O sudeste asiático é composto por Indonésia, Camboja, Filipinas, Laos, Malásia, Myanmar, Singapura, Tailândia, Brunei, Timor Leste e Vietnam.

 

A redução da pobreza nesta região está directamente relacionada com a instalação, por deslocalização, de indústrias de multinacionais voltadas para a exportação, que se instalaram nessas regiões explorando a oferta de mão-de-obra. Para quem não tinha nada, o pouco que essas indústrias pagavam já permitia sair das estatísticas da linha da pobreza.

 

Em 1981, 51,8% dos chamados países em desenvolvimento viviam abaixo da linha da pobreza, em 2008 foi para 25,2%. A China em 1981 tinha 84% e em 2008 foi para 15,9% da população vivendo com menos de 1 dólar por dia. A Índia em 1981 tinha 59,8% e em 2008 tinha 41,6% da população vivendo com menos de 1 dólar por dia. O Brasil tinha 8,8% em 1990 e 4,2% em 2005 vivendo com menos de 1 dólar por dia.

 

Fonte: http://rcpvarzim.blogspot.com/

 

Pobreza: redes sociais impedem «explosão»

 

O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, considerou esta terça-feira que só as redes sociais e de vizinhança têm impedido que a situação social portuguesa «expluda» e pediu soluções «em termos de futuro», adianta a Lusa.

 

 

«Todo este mundo sócio caritativo», constituído por redes sociais e de vizinhança, «vai respondendo e isso vai adiando o problema ou impedindo que ele expluda», afirmou D. Manuel Clemente.

 

«Mas temos de pensar não apenas em termos imediatos. Portanto, tenhamos cuidado, abramos os olhos e sejamos mais solidários, porque é da nossa própria sobrevivência que se trata», sublinhou o prelado, que falava aos jornalistas na Faculdade de Economia do Porto, à margem da apresentação do livro «O que sabemos sobre a pobreza em Portugal?».

 

O bispo do Porto pediu também que as respostas sociais imediatas se concentrem nos desempregados de meia-idade sem formação para um mercado de trabalho que exige crescente especialização.

 

Considerando que «ainda se vão encontrando» ofertas de emprego especializado, absorvidas pelos mais novos e mais qualificados, D. Manuel Clemente disse que o «mais complicado» é o regresso ao trabalho de pessoas que «estão a meio da vida e já não tem a disponibilidade para aprender que tinham na juventude», na altura sem resposta.

 

Para esses, «é preciso uma resposta estrutural que, como sociedade, estamos todos à procura», preconizou.

 

O livro "O que sabemos sobre a pobreza em Portugal?", apresentado pelo bispo D. Manuel Clemente, é uma obra de homenagem póstuma a Leonor Vasconcelos Ferreira, que morreu em 2008 e era considerada uma das mais reputadas investigadoras em Portugal na área da mensuração da pobreza e distribuição de rendimentos.

 

Em declarações à Lusa, Aurora Teixeira, uma das responsáveis pelo livro, criticou a reposta social portuguesa.

 

«Primamos pelo curto prazo, por políticas muito isoladas, muito cegas», disse, considerando que não é o Rendimento Social de Inserção (RSI) que está errado.

 

Errado é, na perspectiva da docente, «não acompanhar o RSI com as diferentes valências que são necessárias para combater o flagelo».

 

Fonte: TVI 24

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